Refleti muito, nesses tempos de festa, sobre gratidão, e gostaria de ser mais grato. Mostrar mais minha gratidão com as pessoas que estão ao meu redor, que me auxiliam, e as que me inspiram. Gostaria de um momento Óscar, para agradecer aos meus Pais por cada sacrifício que já fizeram por mim e que eu levei 33 anos para entender. Aos meus irmãos por serem fonte de exemplo. Aos meus cunhados, dos dois lados da família (sim, da minha e do Cris) e por todos que sempre estiveram comigo e estão. Sei que a maioria das vezes sou do tipo Eremita, gosto de ficar pensando com meus botões. Gostaria de voltar no tempo, ou me deslocar em pensamento próximo a todas as pessoas com quem eu já convivi (isso eu posso fazer e estou fazendo neste momento), no trabalho, na escola, nos grupos que frequentei, e pedir perdão por qualquer memória não positiva que eu tenha criado e principalmente me mostrar grato por ter tido a marca dessa pessoa na minha jornada, um a um, como se fosse o sopro de uma pequena felicidade que se instala no coração. O começo dessa jornada foi no dia em que decidi que queria que minha missão e visão fosse trazer aquele sentimento de 'quase choro de felicidade', sabe aquele momento que o motorzinho do peito sobe e desce, que os olhos ficam molhados, e parece que o coração vira luz e a gente se sente a pessoa mais especial do mundo, para cada pessoa com quem eu convivo. E o que 2016 me disse, me contou, foi que a gente precisa crescer muito para fazer nossa missão acontecer, que a gente precisa percorrer um longo caminho. Eu embarquei nesse caminho, essa é a minha jornada, meu desafio, meu intercâmbio, meu propósito. No começo machucam-se os pés porque não estão acostumados a caminhar, mas com o tempo eles se fortalecem, calejam, e conseguimos ir passo a passo mais longe. Obrigado 2016 por me trazer pedras a saltar, montes a escalar, precipícios a vencer. Sou grato por cada um que sempre me estendeu a mão para subir ou descer quando foi necessário.