Essa sempre foi uma das minhas grandes preocupações. Em alguns
momentos da vida mais e outro menos, como tudo. Só que aos poucos a gente vai
aprendendo que podemos ser nosso próprio salva vidas.
Não que não seja importante ter por perto aqueles que podem nos
estender a mão. Eles são importantes e devemos sempre valorizá-los. Não é isso.
É sobre se autocurar, autopromover, auto alegrar.
É aquele instinto que diz “vai ficar tudo bem”, respira! Só
que conseguimos construir essa sensação quando temos elemento externos que nos
dão essa certeza. Então era sobre isso? Sim e não! Tá difícil de acompanhar dessa
vez André! Ok, você me ajuda a explicar?
Somos o tempo todo doutrinados para a politica do erro zero,
que não conseguimos enxergar novas possibilidades. Tudo tem que ser perfeito,
se não for, os outros não nos ajudarão. Tudo tem que ser correto, se não for,
os outros não nos apoiarão. E realmente na maioria das vezes é assim, mas não
precisa ser. Precisamos aprender que erramos, e que quando cairmos, podemos
levantar.
Só que para isso acontecer, na maioria das vezes, nas
primeiras vezes, alguém precisa nos ajudar. Somos internamente um reflexo do
mundo exterior, por mais que tentemos negar isso. Portanto, se precisas de ajuda,
por que não ajudar alguém? Se eu pedir, você estará pronto para estender a mão?
Se eu cair, você me dá a mão?
Um mundo com cada vez mais inteligência emocional vem de ações
emocionalmente mais inteligentes. Precisamos aprender a pedir ajuda, a
reconhecer nossos erros, a permitir que os outros errem e aprendam com seus
erros e principalmente demonstrar empatia ao estender a mão aos outros.