Penso, logo existo. Frase que logicamente não é minha. Mas nem todo mundo que pensa se preocupa com o objeto do pensar, assim como todo mundo que cozinha não se preocupa em como funciona o forno e o fogão.
Como assim algumas pessoas pensam e tem ideias assim? Como algumas têm ideias assado? Porque alguns veem o que há por trás? Porque alguns são sensíveis e outros insensíveis? Muitas perguntas como essa sempre passaram pela minha mente. E entender a mente do outro para me encaixar, sempre foi uma preocupação minha.
Amanhã falarei sobre a criatividade, sobre como ela faz parte em minha vida, e na sequência a psicanálise, mas hoje gostaria de falar da mente puramente.
Ela é a sede do nosso pensar, da nossa forma de existir, e consequentemente da nossa alma. A mente se distingue do cérebro e vai mais além…. É a consciência viva.
Observar a mente agindo, primeiro dentro de mim, depois na resposta física e na fala do outro me faz perceber o mundo. As coisas…. esse é um assunto complexo, que eu vou dividir nos próximos dias, pois sou muito mais minha mente do que meu corpo. Sou muito mais meus pensamentos do que meus atos. Sou muito mais forte no interno puro do que na interação com o outro. Falar da mente requer um recorte norteador. E o primeiro deles é a criatividade, no meu ponto de vista, é claro.
A mente, de forma pura, ou através do processo criativo cria nossa realidade. Ela é o observador quântico em nossa existência. Ela projeta, constrói e escolhe a realidade existente. Vamos começar por partes, vamos começar pra criatividade. Amanhã, amanhã falamos mais…